Melhores práticas – Gestão de resíduos de obra

Saiba como dar destinação adequada e segura a descartes de construção e demolição, à água suja e a produtos perigosos gerados no canteiro

Foto: divulgação Inovatech Engenharia

Separação dos materiais
Para facilitar o reaproveitamento de materiais, os resíduos da obra podem ser separados em baias provisórias no canteiro. O ideal é que haja uma baia para cada tipo de material, como madeira, ferro, plástico, gesso e papelão. O gesso das placas de drywall, por exemplo, é retirado por uma empresa que o tritura e utiliza seu pó na composição do cimento.

Resíduos perigosos
As lâmpadas fluorescentes, que possuem mercúrio em sua composição, podem contaminar o ar, o solo e o lençol freático. Por isso, devem ser armazenadas separadamente, abrigadas da chuva, do vento e sem contato com o solo, até terem destinação adequada.

Fonte: Equipe de Obra

Construção civil recebe bem as inovações

Perna mecânica otimiza obras, sendo alternativa segura para operários em andaimes

A economia do País tem tido como grande aliada os avanços da tecnologia, já que em época de crise ferramentas tecnológicas contribuem com a gestão inteligente das empresas, como o que tem acontecido no setor da construção civil, que resiste às dificuldades da economia com auxílio de softwares e ferramentas que otimizam o trabalho e beneficiam os clientes.

Visto que o gerenciamento administrativo e operacional, com auxílio da tecnologia, é considerado uma estratégia de competividade. Com a finalidade de reduzir o tempo e os custos nas obras, construtoras têm buscado novas maneiras de desenvolver empreendimentos imobiliários, uma delas é a perna mecânica. Com ajuda da tecnologia, é possível reduzir o prazo médio das construções, contribuindo para que a entrega do empreendimento seja feita até mesmo antes do prazo estipulado.

A tecnologia da perna mecânica já tem sido utilizada em Goiânia, na construção de um novo empreendimento no setor Marista, desenvolvido pela EBM Desenvolvimento Imobiliário. Conforme o gerente da obra, Cláudio Eduardo Pinheiro, a ferramenta auxilia na precisão e na rapidez durante a realização de diversas tarefas, substituindo os andaimes na parte interna da construção. A tecnologia possibilita maior mobilidade ao funcionário e garante maior estabilidade, visto que os pés da perna mecânica são emborrachados e impedem que o operário escorregue e se acidente. “Com a perna mecânica o funcionário não precisa mais ficar subindo e descendo de um andaime, reduzindo o risco de acidentes, dando mais agilidade e reduzindo o tempo gasto”, destaca Cláudio.

Dentre as principais atividades que podem ser executadas com o uso da perna mecânica estão os serviços de acabamento, que compreendem lixamento e pintura, mas também pode ser utilizada para outros fins. “A perna mecânica pode ser usada para aplicação de reboco, gesso, dry wall e diversos arremates, serviços tradicionalmente executados com andaimes”, explica o gerente de obra. Para operar a ferramenta, o funcionário passar por um treinamento, a fim de se familiarizar com o equipamento e operá-lo de forma adequada. O objetivo é que a técnica seja utilizada em massa nas obras da empresa a partir de 2016.

O atraso na entrega de empreendimentos imobiliários desencadeia prejuízo financeiro para as partes envolvidas e até problemas judiciais. O problema é tão sério que o Procon-Goiás registrou entre janeiro a maio deste ano, 790 reclamações contra incorporadoras e construtoras. O índice é bastante alto se comparado com os números do ano passado, quando 1.080 pessoas se queixaram do mesmo problema. Em 2013, a quantidade de reclamações foi de 1.175 consumidores.

A tecnologia da perna mecânica possibilita maior mobilidade ao funcionário e garante maior estabilidade

A tecnologia da perna mecânica possibilita maior mobilidade ao funcionário e garante maior estabilidade

Software de gestão

Por se tratar de uma área com diversas etapas, planejamento, construção e a venda de empreendimentos, constantes variações de preço de materiais e também dificuldade em encontrar mão de obra qualificada, a utilização de softwares de gestão tem auxiliado empresas em diversos setores. Pensando nessa questão e para atender o setor de construção civil, a empresa goiana de tecnologia de software, Globaltec, desenvolveu um sistema de gestão empresarial (ERP) exclusivo para a construção civil, que tem a finalidade de controle gerencial, físico e financeiro dos negócios.

Para o CEO da empresa goiana, Marcelo Xavier, a unificação dos diversos aspectos envolvidos em softwares significa agilidade e segurança, visto que os números positivos do setor de Tecnologia da Informação refletem a procura por ganhos de eficiência e a busca por estruturas administrativas menos dispendiosas mediante terceirização de serviços e incorporação de soluções de tecnologia. “Especialmente em contextos pessimistas como o atual, a tecnologia é aposta para projetos de expansão dos investimentos, redução de custos e ganhos de escala”, afirma Marcelo.

Por meio de módulos e sem complicação, os usuários do ERP têm acesso a informações cruciais, sendo que os destaques do sistema de gerenciamento são o controle e validação dos custos das edificações, além de visualizar os resultados, com a criação de relatórios específicos para cada construção, discriminação das verbas totais por serviços e a visualização do andamento da obra, o que facilita o gerenciamento atualizado das atividades. De acordo com Marcelo, além das consequências positivas para as empresas, os resultados satisfatórios alcançam os clientes à espera da conclusão das obras no período definido em contrato. Com cronograma atualizado e cumprido à risca, os futuros moradores evitam dores de cabeça, no caso de projetos habitacionais, por exemplo.

Dicas para terminar o mês no azul

“Pesquisar preços ajuda a fazer a melhor compra
“Ter em mãos uma lista com os produtos que precisa
“Evitar compras por impulso
“Faça um bom planejamento para comprar produtos de alto valor
“Faça uso das ferramentas de aplicativos que otimizem as escolhas, buscando melhor preço

Fonte: DM

Indústria de materiais de construção deve melhorar em agosto
Construção civil

A pesquisa indica que nenhuma empresa de construção civil está otimista com ações do governo para o segmento nos próximos 12 meses

Rio de Janeiro – A perspectiva de curto prazo da indústria de materiais de construção para vendas parou de piorar, mas as estimativas para o setor em 2015 devem ser revisadas para baixo. Um levantamento da Abramat, associação que representa o setor, mostra que 39% das indústrias esperam que o desempenho de vendas no mês seguinte seja “ruim” ou “muito ruim”. Em junho, essa era a previsão de 55% delas.

Para 10%, a previsão é “muito ruim”, enquanto outros 29% preveem vendas“ruins”. Ainda, 6,5% estão otimistas para agosto, no mesmo patamar previsto para julho, enquanto 55% esperam desempenho regular (ante 35%) e 6%, bom (estável).

“As sondagens de confiança começam a indicar que julho atingiu um ponto mínimo, onde devem permanecer algum tempo, com vendas baixas”, disse o presidente da associação, Walter Cover. Além disso, a base de comparação fraca no segundo semestre de 2014 permite alguma melhora comparativa e a alta recente do dólar deve favorecer a substituição de importações, disse Cover.

Ainda assim, a Abramat deve reduzir a estimativa para as vendas de 2015, atualmente de recuo de 2%. Os dados de julho serão conhecidos no começo de agosto, provavelmente com nova projeção. Em 2014, a queda foi de 4,7%. “Nós estamos achando que a reversão (da piora nas vendas) que eu mencionei é uma coisa lenta e gradual, mas aparentemente junho e julho foram o piso de queda”, disse.

A expectativa de lançamentos, ainda este ano, da terceira fase do programa habitacional Minha Casa Minha Vida e os leilões de concessão de infraestrutura podem melhorar o humor do mercado, segundo Cover.

Os dados mais recentes da Abramat mostram que as vendas de materiais de construção caíram 0,1 por cento em junho na comparação anual, a décima sexta queda consecutiva.

A pesquisa indica que nenhuma empresa de construção civil está otimista com ações do governo para o segmento nos próximos 12 meses. Em junho, 7% delas estavam otimistas.

As pretensões de investimentos ficaram quase estáveis, com 48% indicando aportes em julho, ante 50% em junho. Um ano antes, o percentual era de 51%. Tradicionalmente esse patamar é de cerca de 70%.

Fonte: Exame

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