Brasil já tem açoes para reduzir volatilidade da economia, diz Barbosa

O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, disse que o Brasil já toma medidas “para reduzir a volatilidade da economia brasileira”.

A consideração do ministro foi feita após questionamento sobre a forte queda da bolsa chinesa, que se espalhou pelas bolsas do mundo, inclusive a Bovespa. Entre as medidas para garantir a estabilidade da economia brasileira, Barbosa citou o “controle da inflação” e apontou que tanto o governo quanto o mercado preveem uma diminuição na carestia já no próximo ano.

“O segundo passo é recuperar a capacidade do governo de produzir resultado primário mais elevado de forma recorrente”, acrescentou Barbosa. “O Brasil está preparado para enfrentar essa volatilidade. Temos altas reservas internacionais e temos agenda fiscal de curto, médio e longo prazo que garante consistência da política fiscal e estabilidade da dívida pública em médio público”, prosseguiu ele.

Barbosa ainda reiterou que a volatilidade cambial faz parte de momentos como o atual. “Trabalhamos com câmbio flutuante e isso faz com que ele flutue, excessivamente às vezes, diante de notícias novas, como tivemos hoje com queda da bolsa chinesa”, ponderou o ministro.

Fonte: Valor Econômico

Expointer sempre renova esperanças do Rio Grande

Estamos chegando à 38ª edição da Exposição Internacional de Animais. A Expointer sempre reanima o Rio Grande do Sul e renova as esperanças do Estado, no seu setor mais representativo, que é o da agropecuária. A exposição é uma demonstração do Rio Grande do Sul que sempre deu certo, provando que as dificuldades atuais serão superadas com o esforço conjunto. É um dos mais importantes eventos da tecnologia da agropecuária e da agroindústria da América Latina.

A melhor genética animal na mostra de 160 raças. ?Serão mais de 500 eventos sendo realizados simultaneamente no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, o qual tem programado investimento de R$ 16,2 milhões, por meio de uma Parceria Público-Privada. Será construído um complexo com hotel, centro comercial do agronegócio, centro tecnológico e espaço educacional e área comercial.

Hoje, quando há tantos problemas na economia, com retração em diversos setores produtivos, a agropecuária gaúcha mantém-se forte, como sempre. É irresistível o otimismo que toma conta do pessoal do campo e que se estende até as cidades, principalmente ecoando seus fluídos positivos em Porto Alegre, onde pulsa o coração administrativo-financeiro do Rio Grande do Sul. Há décadas que a economia gaúcha vai bem quando a agricultura e a pecuária vão bem.

Porém, a ainda locomotiva econômica do mundo, os Estados Unidos da América (EUA) estão se recuperando, segundo os números divulgados. Na União Europeia (UE), com lenta retomada, quando há, a crise refletiu-se em nossos campos e a China está refluindo, após uma década de grande expansão econômica. Daí que, com a queda na quantidade – e nos preços, menos US$ 12 bilhões de janeiro a julho de 2015 ? embarcada para o exterior, os produtores gaúchos sentiram.

Felizmente, as commodities agrícolas têm mercado, e a safra de grãos do Brasil terá novo recorde anual. Com as exportações sendo recuperadas e o dólar ficando em torno de R$ 3,40 e R$ 3,50, talvez o Produto Interno Bruto (PIB) não fique tão negativo, como previsto, em 2015, e cresça em torno de 0,5% em 2016. Mas, a balança comercial está, hoje, mesmo positiva, bem abaixo dos valores dos anos passados.

O Rio Grande do Sul se engalana para a grande mostra que é uma tradição mais do que centenária. Primeiro em Porto Alegre, nos Campos da Redenção, local em que hoje é o Parque Farroupilha, a sempre querida Redenção. Depois, por muitos anos, passou pelo Menino Deus, chegando, na década de 1970, em Esteio, na antiga Fazenda Kroeff. A união dos gaúchos, com tenacidade pelo trabalho, buscando reativar uma economia combalida por anos de gastos excessivos e, tudo indica, sem planejamento, nos deixou em uma situação financeira crítica. Entretanto, resta trabalhar, fazer um esforço extraordinário e recuperar as finanças estaduais, através de investimentos, dando condições aos que produzem e, via de consequência, carreiam impostos ao Tesouro do Estado.

Que venha mais uma Expointer. Com ela, o prêmio O Futuro da Terra, promoção do Jornal do Comércio, em sua 19ª edição, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs), com patrocínio do Sistema Farsul e Bradesco. Então, em meio ao noticiário negativo, temos algo para comemorar, é a Expointer. O Rio Grande do Sul venceu outras situações críticas e, repetimos, com tirocínio, debates de nível e união também vai superar a crise. A esperança deve ser o apanágio dos gaúchos.

Fonte: Jornal do Comércio

Melhores práticas – Gestão de resíduos de obra

Saiba como dar destinação adequada e segura a descartes de construção e demolição, à água suja e a produtos perigosos gerados no canteiro

Foto: divulgação Inovatech Engenharia

Separação dos materiais
Para facilitar o reaproveitamento de materiais, os resíduos da obra podem ser separados em baias provisórias no canteiro. O ideal é que haja uma baia para cada tipo de material, como madeira, ferro, plástico, gesso e papelão. O gesso das placas de drywall, por exemplo, é retirado por uma empresa que o tritura e utiliza seu pó na composição do cimento.

Resíduos perigosos
As lâmpadas fluorescentes, que possuem mercúrio em sua composição, podem contaminar o ar, o solo e o lençol freático. Por isso, devem ser armazenadas separadamente, abrigadas da chuva, do vento e sem contato com o solo, até terem destinação adequada.

Fonte: Equipe de Obra

Indústria de materiais de construção deve melhorar em agosto
Construção civil

A pesquisa indica que nenhuma empresa de construção civil está otimista com ações do governo para o segmento nos próximos 12 meses

Rio de Janeiro – A perspectiva de curto prazo da indústria de materiais de construção para vendas parou de piorar, mas as estimativas para o setor em 2015 devem ser revisadas para baixo. Um levantamento da Abramat, associação que representa o setor, mostra que 39% das indústrias esperam que o desempenho de vendas no mês seguinte seja “ruim” ou “muito ruim”. Em junho, essa era a previsão de 55% delas.

Para 10%, a previsão é “muito ruim”, enquanto outros 29% preveem vendas“ruins”. Ainda, 6,5% estão otimistas para agosto, no mesmo patamar previsto para julho, enquanto 55% esperam desempenho regular (ante 35%) e 6%, bom (estável).

“As sondagens de confiança começam a indicar que julho atingiu um ponto mínimo, onde devem permanecer algum tempo, com vendas baixas”, disse o presidente da associação, Walter Cover. Além disso, a base de comparação fraca no segundo semestre de 2014 permite alguma melhora comparativa e a alta recente do dólar deve favorecer a substituição de importações, disse Cover.

Ainda assim, a Abramat deve reduzir a estimativa para as vendas de 2015, atualmente de recuo de 2%. Os dados de julho serão conhecidos no começo de agosto, provavelmente com nova projeção. Em 2014, a queda foi de 4,7%. “Nós estamos achando que a reversão (da piora nas vendas) que eu mencionei é uma coisa lenta e gradual, mas aparentemente junho e julho foram o piso de queda”, disse.

A expectativa de lançamentos, ainda este ano, da terceira fase do programa habitacional Minha Casa Minha Vida e os leilões de concessão de infraestrutura podem melhorar o humor do mercado, segundo Cover.

Os dados mais recentes da Abramat mostram que as vendas de materiais de construção caíram 0,1 por cento em junho na comparação anual, a décima sexta queda consecutiva.

A pesquisa indica que nenhuma empresa de construção civil está otimista com ações do governo para o segmento nos próximos 12 meses. Em junho, 7% delas estavam otimistas.

As pretensões de investimentos ficaram quase estáveis, com 48% indicando aportes em julho, ante 50% em junho. Um ano antes, o percentual era de 51%. Tradicionalmente esse patamar é de cerca de 70%.

Fonte: Exame

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