Feliz Dia das Mulheres

Cobertura Verde: Um Conceito Barato e Ecológico para a Engenharia Civil

Entre os conceitos da construção sustentável, o da cobertura verde de casas e prédios talvez seja o menos conhecido e o que pode causar mais estranhamento.

A ideia da cobertura verde é construir um “telhado vivo” através do depósito de terra e da plantação de grama no topo das construções.

Os tetos verdes já são velhos conhecidos da humanidade, com registros do uso desta técnica desde os tempos da antiga Babilônia (século VI a.C. ). Na Alemanha do século 19 também era muito comum o uso de coberturas verdes nas construções das casas rurais.

Mas afinal, qual a vantagem de se cultivar um gramado no topo de uma construção? Confira algumas: – A cobertura verde é barata e pode reduzir os custos da obra.

– É um excelente isolante acústico, protegendo a casa da poluição sonora da vizinhança (ideal para grandes cidades!).

– Ajuda na filtragem da água da chuva, que pode ser reutilizada com mais segurança.

– Retém a poeira e a poluição, tornando o ar mais puro.

Construções Sustentáveis: Projeto Básico de um Telhado Verde

Barateamento de Custos de Engenharia Civil e Manutenção através da Construção Sustentável

Embora à primeira vista os procedimentos da construção sustentáveis possam parecer sofisticados e caros, muitos deles podem ser usados para baratear uma obra. Isso mesmo! Além dos ganhos ecológicos, ainda podemos ter ganhos financeiros.

O telhado verde citado pode ser usado para cobrir grandes áreas planas ou inclinadas de telhado a custos baixíssimos.

O uso de andaimes modulares de metal evita a necessidade da compra de madeira, já que eles podem ser montados e desmontados à medida que a obra avança e também podem ser usados em obras de engenharia civil posteriores.

Os andaimes de metal também evitam o desperdício, já que muitas vezes a madeira usada nos andaimes de madeira é jogada fora.

Materiais reciclados de construção também podem ser muito baratos. Como são produzidos a partir de materiais que seriam jogados fora, o custo é bem menor do que o de materiais novos.

Na manutenção, a redução de custos através da construção sustentável é ainda maior!

Confira alguns exemplos simples:

– Sistemas de captação de água, além de baratos e simples do ponto de vista da Engenharia Civil, são uma valiosa fonte de água para uso geral, diminuindo bastante a conta de água.

– Aquecedores solares posicionados no telhado proporcionam uma enorme economia de energia já que aproveitam o calor do sol (que é gratuito) para esquentar a água para o banho.

– Janelas amplas, além de tornarem o ambiente mais agradável, também geram uma enorme economia de energia já que evitam que lâmpadas sejam acesas durante o dia.

– Outro bom exemplo é o uso de eletrodomésticos mais econômicos. A diferença na conta de luz neste caso é gritante: uma geladeira velha e antiga pode consumir até 2 vezes mais energia que uma geladeira nova, sem contar as lâmpadas fluorescentes, que economizam até 80% de energia.

Fonte: Obra 24 Horas

Construção civil e controle de riscos ambientais

A escolha de profissionais competentes e que priorizem a sustentabilidade nos projetos

Importante setor para o desenvolvimento do País, a indústria da construção é também uma das principais interventoras e modificadoras da dinâmica do meio ambiente. A ocorrência de acidentes ambientais de grande magnitude, sejam naturais ou provocados por intervenções humanas, comove a opinião pública e acende os questionamentos relacionados aos controles e a prevenção desses episódios nas obras civis e suas áreas de influência. O setor da construção tem, nos últimos anos, adotado de forma crescente, a implantação de boas práticas nos seus processos construtivos. A construção racionalizada, o reuso da água nos canteiros de obra, o gerenciamento e a reciclagem dos resíduos da construção civil, o uso de energia não convencional e a opção por materiais de menor impacto têm permeado boa parte dos novos empreendimentos.

Na construção civil, para o pós-obra, a escolha de tecnologias sustentáveis não está ligada somente ao consumo dos recursos naturais. Atualmente, já é comum pensar no conforto dos ambientes, aproveitamento adequado dos espaços e das áreas verdes, adequação da pavimentação, utilização de cores e materiais que favorecem o conforto térmico, disseminação entre os moradores e visitantes da coleta seletiva, tratamento dos efluentes e seu reaproveitamento adequado. Todavia, essas diretrizes devem ser agregadas já na concepção dos projetos. Em um primeiro momento há um pequeno aumento de custo que não é importante no valor final da obra: os custos variam entre 2% e 3% no valor final do imóvel, custo este totalmente recomposto ao longo da vida útil do empreendimento. No entanto, os custos agregados à adaptação podem inviabilizar a adequação dos empreendimentos.

A escolha de profissionais competentes e que priorizem a sustentabilidade nos projetos é fundamental. Além de atender as legislações cabíveis, as normas da ABNT e as orientações técnicas dos órgãos fiscalizadores para cada tipologia de edificação, é imprescindível conhecer as particularidades geológicas, bióticas e sociais da área de instalação e adequar, de forma eficiente, as novas construções às características locais.

A internalização de práticas de gestão ambiental pela alta direção das empresas contribui para o maior comprometimento, o melhor gerenciamento dos aspectos do meio ambiente e a minimização dos impactos. As avaliações detalhadas dos riscos, já inclusas em algumas certificações comuns no setor, e a proposição de ações preventivas e corretivas eficientes têm colaborado para a diminuição dos danos e acidentes relacionados à construção civil. Técnicas de monitoramento efetivo, com avaliações periódicas e a adoção de procedimentos e atitudes sustentáveis, tornam-se, cada vez mais, elementos fundamentais no acompanhamento das diferentes variáveis do ambiente natural ou já modificado. Isso fortalece a capacidade técnica e operacional da empresa e possibilita o estabelecimento de indicadores de qualidade ambiental que subsidiam a tomada de decisão pelos executivos, além de promover a implementação de ações de forma continuada.

É importante aculturar todos para que esse esforço e disposição de contribuir com a preservação do meio ambiente seja valorizado. O setor está investindo em Inovação Tecnológica e Sustentabilidade, mas ainda é necessário que o nosso comprador (cliente) entenda os benefícios de longo prazo de uma construção sustentável, inclusive em relação à economia gerada ao longo do tempo. A mudança de postura dos empresários (na realização dos projetos) é fundamental, assim como a dos nossos clientes.

Muito se avançou na indústria da construção em relação à busca pelo desenvolvimento econômico com responsabilidade. Hoje, já se destacam diversas construtoras onde está enraizada a demanda e o consumo consciente dos recursos ambientais, bem como a relação benéfica com seus stakeholders, em especial, com a comunidade circunvizinha. A cadeia de fornecedores vem se adaptando e buscando por melhorias e modificações nos seus produtos e serviços, de forma a atender satisfatoriamente as novas demandas do mercado, sendo essas normativas ou não.

Ainda há o que avançar, mas esta mudança de comportamento reflete as pressões dos consumidores e dos órgãos legisladores, bem como a compreensão do setor que a opção por práticas sustentáveis traz ganhos futuros para todas as partes envolvidas: construtoras, fornecedores, consumidores e meio ambiente. Isso vem traduzindo o amadurecimento da cadeia da indústria da construção e a tomada de consciência sobre a sua responsabilidade ambiental. Responsabilidade essa colocada em prática pelo Sindicato da Indústria da Construção em Goiás por meio da criação da Comissão de Proteção ao Patrimônio Natural e da recente instituição do Plantão Técnico Ambiental do Sinduscon-GO, com profissional especializada disponível para atendimento aos filiados e associados nas tardes das primeiras e terceiras terças-feiras de cada mês, mediante agendamento prévio. Incorporando-se boas práticas no cuidado com o meio ambiente caminhamos para atingir o equilíbrio necessário nos aspectos ecológico, social e econômico.

Fonte: DM

Que cuidados tomar ao contratar a mão de obra para uma reforma ou construção?

Se você pensa em fazer sua obra diretamente com um empreiteiro, sem o gerenciamento ou acompanhamento de um profissional da área, como um engenheiro ou arquiteto, existem alguns cuidados que devem ser tomados, seja para obras maiores, como a reforma inteira de uma residência como para obras pequenas como uma reforma de um banheiro.

1. Busque referências – Quem te indicou o trabalhador? Se você o encontrou através de uma pessoa pouco conhecida ou outra maneira qualquer, vale a pena pedir para visitar algum trabalho que ele tenha realizado, e talvez conversar com algum antigo empregador em busca de referências. Se não há referência nenhuma, desconfie. Existem muitos “faz-tudo” no mercado que na verdade não fazem nada.

2. Tenha um projeto – Claro que a necessidade do projeto varia muito em relação ao tamanho da obra. A recomendação é sempre ter um projeto em mãos, ainda que algo simplificado. O projeto, quando anexado ao contrato, tem um valor legal, serve como instrução para que você não tenha de ficar na obra o tempo todo tirando dúvidas e ainda ajuda a prever custos e se preparar para a compra de materiais. Sem contar que o resultado final tende a ser muito melhor se pensado com cuidado no papel antes!

3. Reveja se tudo está contemplado – Pense cuidadosamente se todos os pormenores que deseja estão no projeto e no acerto que fez com o encarregado da obra. Preste especial atenção a todos os pontos elétricos, som, alarme, hidráulica e outros – quando são esquecidos é uma grande complicação para realizá-los mais tarde. E um desperdício de dinheiro.

4. Combine prazos – É importante muita clareza nesse aspecto. Combine com o encarregado “x” tempo para a obra e um adicional de “y” tempo por conta de chuvas ou outros problemas, se a sua obra for do tipo que sofre essa interferência. Se prepare intimamente para atrasos, pois infelizmente eles são comuns, para que não atrapalhe muito seus planos de ocupação. Mas tenha um limite para isso.

5. Faça um contrato – A complexidade desse contrato varia conforme a complexidade da obra. Mas independente do tamanho e complexidade, é sempre muito importante ter tudo no papel: prazos, forma de pagamento, descrição das atividades a serem realizadas, multa (se for o caso) e forma de pagamento. Deixe sempre ao menos uma parcela para ser paga só depois da entrega e aceite da obra. Anexe o projeto ao contrato, assim você terá tudo ainda mais claro numa eventual confrontação.

6. Relação de material – Essa questão parece secundária, mas é responsável por muitos dos atrasos e discussões durante uma obra. Se o seu encarregado da obra não for comprar os materiais, veja com ele uma extensa lista do que tem de ser encomendado. Combine datas de encomendas e um prazo para que possa providenciar as compras. Se o encarregado aparecer com uma lista de material pequena, o inquira profundamente obre as próximas etapas, para verificar se realmente não são necessários mais itens. Em geral sempre há mais compras a serem feitas, e quanto maiores são as compras, maior seu poder de barganha e menos trabalho no dia a dia da obra.

7. Proteções, entulhos, fretes e outros – Essas questões costumam ser esquecidas, ou deixadas para serem conversadas apenas durante a obra. Converse cuidadosamente com o seu encarregado sobre essas questões. Quem vai pagar a caçamba? Quem vai pedir a troca? Ela pode ficar estacionada na frente da obra? O encarregado vai colocar as proteções no piso depois de realizá-lo? De que tipo?

8. Seguro de obra – Verifique, caso a obra não tenha um vigia e seja vulnerável a assaltos, se não vale a pena fazer um seguro para proteger o seu material. Há momentos, dependendo da obra, que há um valor alto em material estacionado. Um assalto pode atrapalhar todo o seu orçamento e ainda gerar grande mal estar na obra, desconfianças entre os trabalhadores e cliente, e assim por diante. Geralmente vale a pena fazer um seguro se sua obra tem um porte médio.

9. Entenda a metodologia – Antes de efetivamente começarem os trabalhos, tente entender, através de conversas com o encarregado de sua obra, como as coisas serão feitas, quais procedimentos e metodologias serão aplicadas. Pergunte até entender tudo, essa é uma forma de torná-lo mais capaz de controlar o andamento dos trabalhos posteriormente. Essa conversa também será positiva para o encarregado, já que o obrigará a raciocinar sobre todo o processo do trabalho.

10. Acompanhe o trabalho – Faça um acompanhamento de perto durante a obra, mas não “sufoque” o trabalhador. Tente dar espaço para ele fazer seu trabalho. Elogie sempre que for pertinente para incentivá-lo a dar seu melhor. Caso a obra esteja atrasada exija firmemente resultados, mas cuidado para evitar deixar um clima ruim ao ponto dos trabalhadores pensarem em deixar a obra.

11. Faça um recebimento de obra – Quando o trabalho terminar faça um recebimento formal da obra com o encarregado. Esse recebimento, também conhecido como aceite de obra, é um procedimento muito importante. Veja todos os pormenores, cheque se todos os pontos elétricos, hidráulicos e demais sistemas funcionam corretamente. Depois desse recebimento, acerte a parcela de retenção conforme o contrato. Caso esteja satisfeito, dependendo do tamanho da obra, uma caixinha é sempre uma boa opção e é mais fácil que o trabalhador volte para resolver qualquer probleminha com essa demonstração de generosidade e satisfação.

A maior parte da obra gera pequenos problemas e algumas preocupações. A postura com que você acompanha esse processo é muitas vezes fundamental e pode fazer a diferença entre ver o seu sonho ser erguido ou ver tudo se transformar num pesadelo.

Caso os problemas estejam incomodando ao ponto de você estar infeliz, está na hora de chamar um profissional da área para interceder. Boa sorte com a sua obra e tente se divertir!

Fonte: Fórum da Construção 

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