Paraná é o primeiro estado a elaborar plano de logística reversa da construção civil

Documento prevê ações de curto em longo prazo e visa a conscientizar todos os agentes da cadeia construtiva

O Paraná é o primeiro estado brasileiro a comprometer-se com a logística reversa na construção civil. Os sindicatos que representam o setor entregaram, nessa semana, o plano à Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema). O documento, desenvolvido em parceria com a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), estabelece mecanismos para a correta destinação dos resíduos gerados nas obras, além de incentivar a adoção de processos que reduzam essa produção no canteiro.

O plano de logística reversa da construção civil do Paraná estabelece metas de curto, médio e longo prazo. Para colocá-lo em prática, será formado um comitê gestor, com caráter deliberativo, composto por representantes da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC); do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Paraná (Sinduscon-PR); do Instituto Ambiental do Paraná (IAP); da Sema e da Fiep. A atuação do comitê será norteada pelos princípios da sustentabilidade e da destinação correta dos resíduos.

Uma das primeiras ações do grupo será a identificação dos principais parceiros do setor e a adoção de um plano de comunicação dirigida aos fornecedores e associados das entidades para a conscientização desses agentes quanto aos procedimentos que deverão ser adotados. A expectativa é de que as ações desenvolvidas no Paraná sirvam de modelo para o setor da construção civil em outras unidades da federação.

De acordo com informações do Sinduscon-PR, o volume de resíduos gerados pelo setor no Estado é de aproximadamente 200 kg para cada metro quadrado construído. Do total, 25% são produzidos pela indústria formal, 25% pela informal e o restante decorrente de obras de reforma.

Fonte: PiniWeb

 

Construção civil reduz atividade e número de empregados em agosto

Indicadores confirmam retração do setor, informa pesquisa feita pela CNI. Expectativas para os próximos seis meses também são negativas.

Pesquisa “Sondagem Indústria da Construção” divulgada nesta quarta-feira (24) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta que os níveis de atividade e de emprego na indústria da construção caíram em agosto, ficando em 43 e 43,5 pontos, respectivamente.

Os dois indicadores, que se afastaram ainda mais da linha divisória dos 50 pontos, confirmam a “retração do setor”, informa o estudo.

“Há um efeito cadeia no setor. As empresas estão contratando menos o setor de construção civil e a demanda do segmento acaba sendo menor”, explica Marcelo Azevedo, economista da CNI.

Com esse quadro, o nível de utilização da capacidade de operação caiu dois pontos percentuais em relação a agosto de 2013 e ficou em 67% no mês passado, informa a confederação. Ou seja, foram utilizados menos mão de obra e equipamentos.

Segundo a CNI, as perspectivas do setor para os próximos seis meses também são negativas. “Esse quadro ruim pode demorar um pouco para mudar. Temos uma perspectiva negativa a partir de um quadro já negativo”, acrescenta o economista.

O indicador de expectativa de novos empreendimentos e serviços ficou em 48,5 pontos, o de nível de atividade caiu para 48,4 pontos e o de número de empregados recuou para 47,7 pontos. Os indicadores de expectativa variam de zero a cem. Abaixo de 50 revelam previsões negativas.

Fonte: G1

Habitação foi o principal fator de inflação em setembro

O grupo Habitação, que avançou de 0,46% na segunda quadrissemana de setembro para 0,51% na terceira leitura deste mês, foi o que mais contribuiu para a aceleração do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), divulgado na terça-feira, 23, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador geral subiu 0,04 ponto porcentual, de 0,39% para 0,43% entre os dois períodos.

Dentre as quatro classes de despesas que registraram acréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens tarifa de eletricidade residencial (de 0,99% para 1,66%), no grupo Habitação; tarifa de telefone residencial (de -2,24% para -1,62%), em Comunicação; carnes bovinas (de 1,91% para 2,96%), em Alimentação; e gasolina (de 0,46% para 0,66%), no grupo Transportes.

De forma isolada, os itens com as maiores influências de alta foram tarifa de eletricidade residencial (de 0,99% para 1,66%), pacotes de telefonia fixa e internet (de 3,06% para 3,69%), refeições em bares e restaurantes (apesar de reduzir o ritmo de inflação, de 0,50% para 0,44%), aluguel residencial (mesmo com leve recuo, de 0,64% para 0,63%) e plano e seguro de saúde (também com ligeira diminuição do ritmo de alta, de 0,73% para 0,72%).

Já os cinco itens com as maiores influências de baixa foram tomate (de -14,62% para -17,85%), tarifa de telefone residencial (apesar do abrandamento da deflação, -2,24% para -1,62%), batata inglesa (de -12,10% para -13,42%), tarifa de ônibus urbano (que manteve o ritmo de queda em -0,31%) e taxa de água e esgoto residencial (de -0,32% para -0,52%).

Fonte: Obras24horas

 

Custo da construção desacelera em setembro, diz FGV
Índice registrou variação de 0,16% no período contra 0,19% de agosto

 Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M) registrou em setembro variação de 0,16%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,19%. No ano, a taxa acumula alta de 5,93% e, nos últimos 12 meses, de 6,79%. Os dados foram divulgados na última quinta-feira (25) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços variou 0,34%, contra 0,15% em agosto. Na parcela de Materiais e Equipamentos o crescimento foi de 0,37% contra 0,16% do mês anterior, enquanto a fatia relativa a Serviços passou de 0,12% em agosto para 0,22%, em setembro.

Já a parcela relativa à Mão de Obra não apresentou variação e manteve os 0,23% registrados em agosto.

Os resultados do INCC-M por cidade são: Belo Horizonte (de 0,10% para 0,19%), Rio de Janeiro (de 0,08% para 0,06%), Porto Alegre (de 0,95% para 0,04%), Brasília (de 0,37% para 0,03%), São Paulo (de 0,01% para 0,25), Salvador (0,17% para 0,18%) e Recife (de 0,15% para 0,02%).

Fonte: Mercado Construção

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